A doença é geralmente associada a mulheres jovens, mas homens e idosos também podem ser afetados. Para os bulímicos, é como se o espelho refletisse uma imagem distorcida: a pessoa pode estar em forma, mas sempre se vê gorda.
Ultimamente o tema da bulimia tem sido bastante discutido e esclarecido. Apesar disso, o retrato da doença em nossa sociedade tem apenas aumentado o número de “adeptos”. Chamo de “adeptos” pois muitos desenvolvem o transtorno alimentar propositalmente, como uma ferramenta extra no combate ao excesso de peso. Ou ao que se considera excesso de peso.
As primeiras sensações de um episódio de comilança desenfreada são alívio e saciedade. Mas a culpa surge logo em seguida. “O que vai acontecer com o meu corpo?” Este é o pesadelo de quem sofre de bulimia nervosa, um transtorno alimentar que atinge 1% das mulheres entre os 18 e 40 anos.
Para se livrar da comida ingerida em excesso e do risco de engordar, vale qualquer tentativa. A mais comum é provocar vômito, mas há quem tome doses elevadas de laxantes ou diuréticos. Outros ficam sem comer por dias ou tentam queimar as calorias ingeridas em excesso com horas e horas de ginástica pesada. Tudo isso para evitar o ganho de peso.
A paciente torna-se prisioneira deste círculo vicioso formado pelos ataques de comer, os comportamentos anormais para não ganhar peso e o padrão rígido de peso e forma do corpo.
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